Será lançado em breve o livro TRABALHO, EDUCAÇÃO E ARTE - encontros, desencontros e realidades, organizado por professoras do IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias. O livro é uma coletânea de artigos escritos por professores-pesquisadores que refletem sobre os rumos da educação brasileira e seu papel no desenvolvimento da nossa sociedade. São vários os temas, mas desejo aqui dar destaque ao artigo O ENSINO DE ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE O COTIDIANO DE UMA ESCOLA INFANTIL DE FORTALEZA, que é de minha autoria e do Prof. Dr. Gilberto Andrade (IFCE), cujo o objetivo é fazer pensar sobre a formação em Artes das professoras da Educação Infantil das escolas públicas municipais de Fortaleza. Quem quiser adquirir um exemplar é só acessar o site da Editora UFC: http://www.editora.ufc.br/
O ser humano só vive se estiver em constante movimento e aprendizado.
A ARTE é uma área do conhecimento extremamente importante para o desenvolvimento das crianças. Esse blog trará sempre sugestões de atividades, exposições, metodologias, objetivos, pesquisas etc que são importantes para uma boa aula de ARTES.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
HOMENAGEM AOS PROFESSORES!!!
15 de outubro é uma data extremamente importante. Não só para os professores e as professoras, não só para as escolas, não só para os alunos, mas principalmente para a nossa sociedade. Para o que somos hoje e o que seremos amanhã. Quem não teve um professor ou uma professora que marcou sua infância ou adolescência. Que lhe ensinou algo que você nunca mais esqueceu. Embora consigamos lembrar daqueles que nos marcaram negativamente, as lembranças mais fortes são dos momentos mais legais. Por isso, quero homenagear a todos nós, professores, que nos dedicamos todos os dias, dentro e fora das escolas, a facilitar o desenvolvimento daqueles que temos sob nossa responsabilidade, as nossas crianças, jovens e adultos. A todos os nossos PARABÉNS!!!
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CURSO ONLINE ECA NA ESCOLA
Ministério do Trabalho oferece curso gratuito e online para professores, coordenadores e diretores
assecom
É com grande satisfação que o Ministério Público do Trabalho no Ceará (através do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente - Peteca), a Fundação Telefônica (através do Portal Pró-Menino) e a Fundação Instituto de Administração oferecem, gratuitamente, o curso ECA na Escola.
O curso é on line, com duração de 42h, estruturado a partir da utilização do Estatuto da Criança e do Adolescente na escola e voltado para professores da rede regular de ensino.
As aulas vão de 15 de setembro a 7 de dezembro de 2010 e cada educador pode se programar para começar o curso de acordo com sua agenda individual. O prazo de inscrição vai de 23/08 a 01/09. Os certificados serão emitidos pela Fundação Instituto de Administração (FIA) para os participantes que concluírem integralmente o curso.
Para saber mais sobre o curso - que é gratuito - entre em contato com peteca.ce@terra.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou ecnanaescola@fia.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
As vagas são limitadas! Não perca tempo. Faça já sua inscrição pelo endereço:
http://www.ecanaescola.pro-menino.org/users/new
assecom
É com grande satisfação que o Ministério Público do Trabalho no Ceará (através do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente - Peteca), a Fundação Telefônica (através do Portal Pró-Menino) e a Fundação Instituto de Administração oferecem, gratuitamente, o curso ECA na Escola.
O curso é on line, com duração de 42h, estruturado a partir da utilização do Estatuto da Criança e do Adolescente na escola e voltado para professores da rede regular de ensino.
As aulas vão de 15 de setembro a 7 de dezembro de 2010 e cada educador pode se programar para começar o curso de acordo com sua agenda individual. O prazo de inscrição vai de 23/08 a 01/09. Os certificados serão emitidos pela Fundação Instituto de Administração (FIA) para os participantes que concluírem integralmente o curso.
Para saber mais sobre o curso - que é gratuito - entre em contato com peteca.ce@terra.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou ecnanaescola@fia.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
As vagas são limitadas! Não perca tempo. Faça já sua inscrição pelo endereço:
http://www.ecanaescola.pro-menino.org/users/new
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO NA UFC
Seleção UFC - Especialização em Gestão Escolar (Para ampla divulgação)
1.400 (mil e quatrocentas) vagas. Curso gratuito para rede pública estadual e municipal do Ceará.
Inscrições abertas para a seleção de candidatos ao Curso de Especialização em Gestão Escolar, no período de 25 de Agosto 2010 a 24 de Setembro de 2010, para o preenchimento de 1.400 (mil e quatrocentas) vagas.
Maiores informações no site:
www.virtual.ufc.br/gpege
http://www.prppg.ufc.br/Documentos/Editais/Lato/Edt201001E_GestaoEscolar.pdf
Outras informações, entre em contato com a secretaria do GPEGE:
Endereço de Atendimento da Secretaria:
Secretaria – Grupo de Pesquisa e Ensino em Gestão Educacional (GPEGE)
Prédio ANEXO do Instituto UFC Virtual - Sala 3
Campus do Pici, ao lado da Pró-Reitoria de Graduação.
Térreo do Prédio da Biblioteca Central
Próximo ao posto da agência do Banco do Brasil
Fone: (85) 3366.90.24 - (85) 3366.90.31
Email: gpege@virtual.ufc.br
Endereço para Correspondência:
Instituto UFC Virtual
Av. Humberto Monte, s/n, bloco 901.
Campus do Pici – NPD, 1o andar
CEP: 60.455-760 - Fortaleza-Ce
1.400 (mil e quatrocentas) vagas. Curso gratuito para rede pública estadual e municipal do Ceará.
Inscrições abertas para a seleção de candidatos ao Curso de Especialização em Gestão Escolar, no período de 25 de Agosto 2010 a 24 de Setembro de 2010, para o preenchimento de 1.400 (mil e quatrocentas) vagas.
Maiores informações no site:
www.virtual.ufc.br/gpege
http://www.prppg.ufc.br/Documentos/Editais/Lato/Edt201001E_GestaoEscolar.pdf
Outras informações, entre em contato com a secretaria do GPEGE:
Endereço de Atendimento da Secretaria:
Secretaria – Grupo de Pesquisa e Ensino em Gestão Educacional (GPEGE)
Prédio ANEXO do Instituto UFC Virtual - Sala 3
Campus do Pici, ao lado da Pró-Reitoria de Graduação.
Térreo do Prédio da Biblioteca Central
Próximo ao posto da agência do Banco do Brasil
Fone: (85) 3366.90.24 - (85) 3366.90.31
Email: gpege@virtual.ufc.br
Endereço para Correspondência:
Instituto UFC Virtual
Av. Humberto Monte, s/n, bloco 901.
Campus do Pici – NPD, 1o andar
CEP: 60.455-760 - Fortaleza-Ce
terça-feira, 27 de julho de 2010
SEMINÁRIO DE ARTES NO DRAGÃO DO MAR
Seminário
Confira a programação do seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas”
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura está com inscrições abertas para o seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas”, que será realizado de 3 a 7 de agosto, no Teatro Dragão do Mar. As inscrições podem ser feitas pelo www.dragaodomar.org.br.
Por meio do seminário, o Dragão do Mar Educativo amplia suas ações de formação em arte e cultura com a implantação do Núcleo de Formação. Esse núcleo vai realizar nove seminários críticos até dezembro, abarcando diferentes linguagens artísticas: fotografia, música, audiovisual, teatro, dança, literatura e artes visuais.
Serviço – Inscrições para o seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas” no http://www.dragaodomar.org.br/ Informações: (85) 3254.6676.
Confira a programação
03 de agosto, terça-feira
8h30
Café da manhã e credenciamento
9h
Abertura
9h15
Palestra: “Invenção e Criação”, Daniel Lins (CE).
10h15
Intervalo
10h30
Palestra: “Adorno e Mário de Andrade: duas visões da educação pela música”, Henry Burnett (SP).
12h
Almoço
14h
Palestra: “Laboratório de audionutrição - a escuta como ferramenta cognitiva na música e fora dela”, Tato Taborda (RJ).
15h
Palestra: “Operadores Musicais: Música de Invenção”, Wilson Sukorski (SP).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: “Música, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Tato Taborda (RJ), Marcos Maia (CE) e Elvis Matos(CE). Mediação: Lu Basile.
17h30
Lanche
18h
Apresentação do espetáculo “Como um risco de papel”, de Marcela Reichelt (SC).
04 de agosto, quarta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “Fototaxia – em busca do ele perdido...”, Miguel Chikaoka (PA)
9h30
Palestra: “A fotografia como ferramenta de alfabetização visual”, João Kulcsár (SP)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Fotografia, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Miguel Chikaoka (PA), João Kulcsár (SP), Silas de Paula (CE) e Paulo Amoreira (CE). Mediação: Tiago Santanna
12h
Almoço
14h
Palestra: “Palavra, corpo e território: estratégias para o audiovisual na educação – o caso da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu-RJ”, Marcus Faustini (RJ).
15h
Palestra: “A importância do terceiro setor na formação de novos olhares”, Tiago Gomes (RJ).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Audiovisual, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Marcus Faustini (RJ), Tiago Gomes (RJ), Beatriz Furtado (CE), Beth Jaguaribe (CE). Mediação: Lenildo Gomes.
17h30
Lanche
18h
Exibição dos vídeos Vida Maria, de Márcio Ramos, Supermemórias, de Danilo Carvalho e Aos Mortos de Morte Morrida, de Sidnéia Silva.
05 de agosto, quinta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “Ensino e formação em dança – algumas aproximações e perspectivas possíveis”, Beatriz Cerbino (RJ).
9h30
Palestra: “Práxis em dança como ação compartilhada e política: abordando experiências e incertezas sobre a formação de artistas-docentes de Dança”, Lucia Matos (BA).
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Dança, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Beatriz Cerbino (RJ), Lucia Matos (BA), Flávio Sampaio (CE) e Rosa Primo (CE) . Mediação: Taís Gonçalves.
12h
Almoço
14h
Palestra: "Teatro de Grupo: Locus de Utopia e Resistência", Christina Streva (RJ)
15h
Palestra: “Ainda sobre a proposição de “um instituto sem espectadores” – teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo” José Fernando Peixoto(SP).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Teatro, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Christina Streva (RJ), José Fernando Peixoto (SP), Gil Brandão (CE), Danilo Souto (CE). Mediação: Izabel Gurgel.
17h30
Lanche
18h
Intervenção Grupo Bagaceira.
06 de agosto, sexta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “O que não se ensina, mas se aprende: sobre a formação dos poetas”, Ricardo Aleixo (MG)
9h30
Palestra: “A arte in-existente ou a estrutura pós-funcionalista da experiência”, Raul Antelo (SC)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Literatura, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Ricardo Aleixo (MG), Raul Antelo (SC), Fernanda Coutinho (CE), Sarah Diva (CE). Mediação: Carlos Augusto Lima
12h
Almoço
14h
Palestra: “A Experiência da Escola de Artes Visuais do Parque Lage”, Cláudia Saldanha (RJ)
15h
Palestra: “A Formação em Arte: O Artista Investigador e o Fortalecimento do Contexto-Acadêmico: 1970 - 2010”, Ana Maria Tavares (SP)
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Artes Visuais, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Cláudia Saldanha (RJ), Ana Maria Tavares (SP), Carlos Velazquéz (CE), Gilberto Machado (CE) . Mediação: Enrico Rocha
17h30
Lanche
18h
Aula espetáculo “Na roda do mundo”, de Helder Vasconcelos.
07 de agosto, sábado
8h30
Café da manhã
9h
Mesa: “Arte, Invenção e Experiências Formativas – Articulando novos possíveis”. Participação: Eliana Sousa (Redes de Desenvolvimento da Maré/RJ), Jailson de Sousa (Observatório das Favelas/RJ) e Valdenor Moura (TV Janela/CE). Mediação: Juliana Marinho
10h30
Intervalo
11h
Palestra: “Desejar a sensação”, Suely Rounik (SP).
Confira a programação do seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas”
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura está com inscrições abertas para o seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas”, que será realizado de 3 a 7 de agosto, no Teatro Dragão do Mar. As inscrições podem ser feitas pelo www.dragaodomar.org.br.
Por meio do seminário, o Dragão do Mar Educativo amplia suas ações de formação em arte e cultura com a implantação do Núcleo de Formação. Esse núcleo vai realizar nove seminários críticos até dezembro, abarcando diferentes linguagens artísticas: fotografia, música, audiovisual, teatro, dança, literatura e artes visuais.
Serviço – Inscrições para o seminário “Arte, Invenção e Experiências Formativas” no http://www.dragaodomar.org.br/ Informações: (85) 3254.6676.
Confira a programação
03 de agosto, terça-feira
8h30
Café da manhã e credenciamento
9h
Abertura
9h15
Palestra: “Invenção e Criação”, Daniel Lins (CE).
10h15
Intervalo
10h30
Palestra: “Adorno e Mário de Andrade: duas visões da educação pela música”, Henry Burnett (SP).
12h
Almoço
14h
Palestra: “Laboratório de audionutrição - a escuta como ferramenta cognitiva na música e fora dela”, Tato Taborda (RJ).
15h
Palestra: “Operadores Musicais: Música de Invenção”, Wilson Sukorski (SP).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: “Música, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Tato Taborda (RJ), Marcos Maia (CE) e Elvis Matos(CE). Mediação: Lu Basile.
17h30
Lanche
18h
Apresentação do espetáculo “Como um risco de papel”, de Marcela Reichelt (SC).
04 de agosto, quarta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “Fototaxia – em busca do ele perdido...”, Miguel Chikaoka (PA)
9h30
Palestra: “A fotografia como ferramenta de alfabetização visual”, João Kulcsár (SP)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Fotografia, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Miguel Chikaoka (PA), João Kulcsár (SP), Silas de Paula (CE) e Paulo Amoreira (CE). Mediação: Tiago Santanna
12h
Almoço
14h
Palestra: “Palavra, corpo e território: estratégias para o audiovisual na educação – o caso da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu-RJ”, Marcus Faustini (RJ).
15h
Palestra: “A importância do terceiro setor na formação de novos olhares”, Tiago Gomes (RJ).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Audiovisual, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Marcus Faustini (RJ), Tiago Gomes (RJ), Beatriz Furtado (CE), Beth Jaguaribe (CE). Mediação: Lenildo Gomes.
17h30
Lanche
18h
Exibição dos vídeos Vida Maria, de Márcio Ramos, Supermemórias, de Danilo Carvalho e Aos Mortos de Morte Morrida, de Sidnéia Silva.
05 de agosto, quinta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “Ensino e formação em dança – algumas aproximações e perspectivas possíveis”, Beatriz Cerbino (RJ).
9h30
Palestra: “Práxis em dança como ação compartilhada e política: abordando experiências e incertezas sobre a formação de artistas-docentes de Dança”, Lucia Matos (BA).
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Dança, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Beatriz Cerbino (RJ), Lucia Matos (BA), Flávio Sampaio (CE) e Rosa Primo (CE) . Mediação: Taís Gonçalves.
12h
Almoço
14h
Palestra: "Teatro de Grupo: Locus de Utopia e Resistência", Christina Streva (RJ)
15h
Palestra: “Ainda sobre a proposição de “um instituto sem espectadores” – teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo” José Fernando Peixoto(SP).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Teatro, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Christina Streva (RJ), José Fernando Peixoto (SP), Gil Brandão (CE), Danilo Souto (CE). Mediação: Izabel Gurgel.
17h30
Lanche
18h
Intervenção Grupo Bagaceira.
06 de agosto, sexta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: “O que não se ensina, mas se aprende: sobre a formação dos poetas”, Ricardo Aleixo (MG)
9h30
Palestra: “A arte in-existente ou a estrutura pós-funcionalista da experiência”, Raul Antelo (SC)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Literatura, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Ricardo Aleixo (MG), Raul Antelo (SC), Fernanda Coutinho (CE), Sarah Diva (CE). Mediação: Carlos Augusto Lima
12h
Almoço
14h
Palestra: “A Experiência da Escola de Artes Visuais do Parque Lage”, Cláudia Saldanha (RJ)
15h
Palestra: “A Formação em Arte: O Artista Investigador e o Fortalecimento do Contexto-Acadêmico: 1970 - 2010”, Ana Maria Tavares (SP)
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Artes Visuais, Invenção e Experiências Formativas – contextos e singularidades. Participação: Cláudia Saldanha (RJ), Ana Maria Tavares (SP), Carlos Velazquéz (CE), Gilberto Machado (CE) . Mediação: Enrico Rocha
17h30
Lanche
18h
Aula espetáculo “Na roda do mundo”, de Helder Vasconcelos.
07 de agosto, sábado
8h30
Café da manhã
9h
Mesa: “Arte, Invenção e Experiências Formativas – Articulando novos possíveis”. Participação: Eliana Sousa (Redes de Desenvolvimento da Maré/RJ), Jailson de Sousa (Observatório das Favelas/RJ) e Valdenor Moura (TV Janela/CE). Mediação: Juliana Marinho
10h30
Intervalo
11h
Palestra: “Desejar a sensação”, Suely Rounik (SP).
sexta-feira, 23 de julho de 2010
EXPOSIÇÕES EM FORTALEZA
“De Picasso a Gary Hill: Exposição apresenta síntese da arte do século XX "
Pela primeira vez o Ceará verá obras originais de artistas consagrados mundialmente. Nesta quarta-feira (19), o secretário da Cultura, Auto Filho, junto aos curadores da exposição, José Guedes e Roberto Galvão apresentaram à imprensa a exposição “De Picasso a Gary Hill”. A mostra ficará exposta do dia 30 de junho a 15 de agosto, no Museu de Arte Contemporânea Dragão do Mar (MAC).
De acordo com Auto Filho a exposição trará um mapa da arte do século XX. “Será a primeira vez que a arte cearense vai mostrar uma retrospectiva como essa, indo do cubismo até a fronteira da arte contemporânea”, disse. A mostra, que após o período em Fortaleza irá para Sobral, trará artistas como Pablo Picasso, Paul Klee, Tapies e nomes mais atuais como Boltanski e Gary Hill, além de artistas cearenses como Antonio Bandeira, Aldemir Martins e Letícia Parente.
Roberto Galvão, um dos curadores, explicou que a exposição tem como objetivo marcar o Ceará como uma nova referência para a cultura. “A mostra será dividida em sete blocos básicos, sendo eles o Figurativismo Expressivo, Caminhos Fantásticos, Lirismo Lúdico, Ideias construtivistas, O valor da matéria, Conceitos e Formas e Laços com a tecnologia”, disse.
O Museu de Arte Contemporânea, abrigou nos últimos três anos, 35 exposições, sendo 21 de nomes cearenses. Nessa mostra, a Secretaria da Cultura e o Governo do Estado aguardam um grande número de visitantes ao MAC. “Esperamos um profundo interesse da população, principalmente dos estudantes que sempre ouviram falar desses grandes ícones da arte internacional e nunca tiveram acesso. Pretendemos também, tanto em Fortaleza quanto em Sobral, organizar visitações guiadas das escolas da rede pública, universidades e sindicatos”, resumiu Auto Filho.
A Universidade de Fortaleza oferece ao público cearense a Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que estará em cartaz no Espaço Cultural Unifor a partir do dia 16 de abril, que contará com 141 obras do artista. Há 25 anos radicado em Nova Iorque, o paulistano ganhou projeção no cenário artístico internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados.
Marca Registrada
Vik Muniz imprime sua marca ao lidar com a memória, a ilusão e, sobretudo, o humor, apoiado no uso de materiais pouco convencionais. “Sempre levei o humor muito a sério.” Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel picado, sucata, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar semanas ou até meses.
Dessa forma surgiram algumas das obras como a Mona Lisa de geléia e pasta de amendoim; o soldado composto por inúmeros soldadinhos de brinquedo; a Medusa de macarrão e molho marinara; o Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, refeito com sucata; e retratos das atrizes Elizabeth Taylor e Monica Vitti compostos por centenas de pequenos diamantes, todos presentes na mostra.
A Unifor sempre incentivou as manifestações artísticas locais e nacionais como forma de sedimentar os valores culturais de seus alunos, oferecendo um complemento à sua formação profissional, além de estender essa oportunidade a toda a população cearense.
Exemplo disso é o Projeto Arte-Educação, que propicia às crianças e jovens da rede pública e privada de ensino o estímulo ao conhecimento, à cultura e à arte, através da realização de visitas guiadas ao Espaço Cultural Unifor.
O projeto incentiva a inserção da arte no cotidiano dessas crianças e jovens, além de contribuir para a prática do ensino da arte como elemento essencial à formação do cidadão.
Serviço
Exposição Vik Muniz
Abertura: 15 de abril
Visitação: 16 de abril a 8 de agosto
Local: Espaço Cultural Unifor
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita. De terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
O público também pode agendar exposições guiadas pelo (85) 3477 3239, através do Projeto Arte-Educação.
Pela primeira vez o Ceará verá obras originais de artistas consagrados mundialmente. Nesta quarta-feira (19), o secretário da Cultura, Auto Filho, junto aos curadores da exposição, José Guedes e Roberto Galvão apresentaram à imprensa a exposição “De Picasso a Gary Hill”. A mostra ficará exposta do dia 30 de junho a 15 de agosto, no Museu de Arte Contemporânea Dragão do Mar (MAC).
De acordo com Auto Filho a exposição trará um mapa da arte do século XX. “Será a primeira vez que a arte cearense vai mostrar uma retrospectiva como essa, indo do cubismo até a fronteira da arte contemporânea”, disse. A mostra, que após o período em Fortaleza irá para Sobral, trará artistas como Pablo Picasso, Paul Klee, Tapies e nomes mais atuais como Boltanski e Gary Hill, além de artistas cearenses como Antonio Bandeira, Aldemir Martins e Letícia Parente.
Roberto Galvão, um dos curadores, explicou que a exposição tem como objetivo marcar o Ceará como uma nova referência para a cultura. “A mostra será dividida em sete blocos básicos, sendo eles o Figurativismo Expressivo, Caminhos Fantásticos, Lirismo Lúdico, Ideias construtivistas, O valor da matéria, Conceitos e Formas e Laços com a tecnologia”, disse.
O Museu de Arte Contemporânea, abrigou nos últimos três anos, 35 exposições, sendo 21 de nomes cearenses. Nessa mostra, a Secretaria da Cultura e o Governo do Estado aguardam um grande número de visitantes ao MAC. “Esperamos um profundo interesse da população, principalmente dos estudantes que sempre ouviram falar desses grandes ícones da arte internacional e nunca tiveram acesso. Pretendemos também, tanto em Fortaleza quanto em Sobral, organizar visitações guiadas das escolas da rede pública, universidades e sindicatos”, resumiu Auto Filho.
OUTRA GRANDE EXPOSIÇÃO É DE VIK MUNIZ NA UNIFOR
O artista plástico brasileiro revela a sua singularidade em 141 obras que traçam uma retrospectiva do seu trabalho
A Universidade de Fortaleza oferece ao público cearense a Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que estará em cartaz no Espaço Cultural Unifor a partir do dia 16 de abril, que contará com 141 obras do artista. Há 25 anos radicado em Nova Iorque, o paulistano ganhou projeção no cenário artístico internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados.
Marca Registrada
Vik Muniz imprime sua marca ao lidar com a memória, a ilusão e, sobretudo, o humor, apoiado no uso de materiais pouco convencionais. “Sempre levei o humor muito a sério.” Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel picado, sucata, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar semanas ou até meses.
Dessa forma surgiram algumas das obras como a Mona Lisa de geléia e pasta de amendoim; o soldado composto por inúmeros soldadinhos de brinquedo; a Medusa de macarrão e molho marinara; o Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, refeito com sucata; e retratos das atrizes Elizabeth Taylor e Monica Vitti compostos por centenas de pequenos diamantes, todos presentes na mostra.
A Unifor sempre incentivou as manifestações artísticas locais e nacionais como forma de sedimentar os valores culturais de seus alunos, oferecendo um complemento à sua formação profissional, além de estender essa oportunidade a toda a população cearense.
Exemplo disso é o Projeto Arte-Educação, que propicia às crianças e jovens da rede pública e privada de ensino o estímulo ao conhecimento, à cultura e à arte, através da realização de visitas guiadas ao Espaço Cultural Unifor.
O projeto incentiva a inserção da arte no cotidiano dessas crianças e jovens, além de contribuir para a prática do ensino da arte como elemento essencial à formação do cidadão.
Serviço
Exposição Vik Muniz
Abertura: 15 de abril
Visitação: 16 de abril a 8 de agosto
Local: Espaço Cultural Unifor
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita. De terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
O público também pode agendar exposições guiadas pelo (85) 3477 3239, através do Projeto Arte-Educação.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
I SEMANA DE ARTE - PARA ARTE-EDUCADORES
VOCÊ NÃO VAI FICAR FORA DESSA!
PARTICIPE DA I SEMANA DE ARTES DA PLUS.
VENHA VOCÊ TAMBÉM PARTICIPAR DA I SEMANA DE ARTES DA PLUS PARA QUEM QUER UMA FORMAÇÃO DE QUALIDADE COM O COMPROMISSO DE QUEM FAZ A DIFERENÇA!
MAIORES INFORMAÇÕES NO SITE: http://www.pluscleisonrabelo.com.br/
sábado, 12 de junho de 2010
SEMANA DE EDUCAÇÃO MUSICAL DA UFC
Universidade Federal do Ceará - UFC
Instituto de Cultura e Arte - ICA
Curso de Licenciatura em Educação Musical - CLEM
Promovem:
SEMU 2010
V Semana de Educação Musical
28 de Junho a 02 de Julho
Um dos traços mais marcantes apresentados pela cultura contemporânea é, sem dúvida, a acessibilidade quase infindável a múltiplas práticas de diversas culturas musicais, graças às tecnologias digitais, práticas essas nem sempre disponíveis em outros canais da mídia tradicional. Tal situação coloca todos nós, envolvidos na e pela arte musical, diante de um grande desafio: como as práticas educativas, em suas mais diferentes modalidades e níveis podem se colocar a favor de um processo contínuo de formação de uma consciência voltada para a diversidade.
Assim, ao escolhermos o tema Música, educação e diversidade é por termos a convicção que as práticas educativas musicais devem contribuir para a ampliação do universo sonoro do estudante, incorporando sonoridades de diferentes épocas e lugares. A diversidade do mundo da música compreendendo o familiar/estranho, o perto/distante, o regional/universal, a tradição/experimentação, devem constituir uma perspectiva fundamental para a efetiva democratização da música no contexto escolar.
A V SEMU apresenta uma programação diversificada com oficinas, mesas-redondas e recitais e contará com a participação de professores do Curso de Licenciatura em Educação Musical da UFC, de ambos os campi - Fortaleza e Cariri, bem como de outros cursos do ICA e da FACED, e professores convidados.
A realização da V SEMU na FACED está revestida de um sentido especial pois foi nesta unidade acadêmica que nasceu o Curso de Licenciatura em Educação Musical, e hoje abriga o eixo temático Ensino de Música no seu programa de Pós-graduação.
Finalizando, é importante ressaltar que as atividades da V SEMU estarão abertas a professores e monitores de arte da rede pública e a toda a comunidade interna e externa da UFC, na perspectiva de promover um encontro colaborativo entre a universidade, a escola e a comunidade visando a um processo de formação crítico-reflexiva.
Local de realização da V SEMU:
FACED - Rua Waldery Uchôa, 01 - Benfica
Realização
Curso de Educação Musical - ICA
Centro Acadêmico Izaíra Silvino
PET Educação Musical
PIBID Educação Musical
Bolsistas do CLEM - ICA
Coordenação: Professora Mestre Consiglia Latorre
Percerias
Faculdade de Educação FACED - UFC
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Educação Musical - UFC Campus Cariri
Instituto de Cultura e Arte - ICA
Curso de Licenciatura em Educação Musical - CLEM
Promovem:
SEMU 2010
V Semana de Educação Musical
28 de Junho a 02 de Julho
Um dos traços mais marcantes apresentados pela cultura contemporânea é, sem dúvida, a acessibilidade quase infindável a múltiplas práticas de diversas culturas musicais, graças às tecnologias digitais, práticas essas nem sempre disponíveis em outros canais da mídia tradicional. Tal situação coloca todos nós, envolvidos na e pela arte musical, diante de um grande desafio: como as práticas educativas, em suas mais diferentes modalidades e níveis podem se colocar a favor de um processo contínuo de formação de uma consciência voltada para a diversidade.
Assim, ao escolhermos o tema Música, educação e diversidade é por termos a convicção que as práticas educativas musicais devem contribuir para a ampliação do universo sonoro do estudante, incorporando sonoridades de diferentes épocas e lugares. A diversidade do mundo da música compreendendo o familiar/estranho, o perto/distante, o regional/universal, a tradição/experimentação, devem constituir uma perspectiva fundamental para a efetiva democratização da música no contexto escolar.
A V SEMU apresenta uma programação diversificada com oficinas, mesas-redondas e recitais e contará com a participação de professores do Curso de Licenciatura em Educação Musical da UFC, de ambos os campi - Fortaleza e Cariri, bem como de outros cursos do ICA e da FACED, e professores convidados.
A realização da V SEMU na FACED está revestida de um sentido especial pois foi nesta unidade acadêmica que nasceu o Curso de Licenciatura em Educação Musical, e hoje abriga o eixo temático Ensino de Música no seu programa de Pós-graduação.
Finalizando, é importante ressaltar que as atividades da V SEMU estarão abertas a professores e monitores de arte da rede pública e a toda a comunidade interna e externa da UFC, na perspectiva de promover um encontro colaborativo entre a universidade, a escola e a comunidade visando a um processo de formação crítico-reflexiva.
Local de realização da V SEMU:
FACED - Rua Waldery Uchôa, 01 - Benfica
Realização
Curso de Educação Musical - ICA
Centro Acadêmico Izaíra Silvino
PET Educação Musical
PIBID Educação Musical
Bolsistas do CLEM - ICA
Coordenação: Professora Mestre Consiglia Latorre
Percerias
Faculdade de Educação FACED - UFC
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Educação Musical - UFC Campus Cariri
terça-feira, 1 de junho de 2010
O DESENHO INFANTIL
Ao elaborar uma aula que envolva as artes visuais parece que o objetivo central, da maioria das professoras, é somente o desenvolvimento motor ou como passatempo. Parece haver desconhecimento de que “as crianças têm suas próprias impressões, ideias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico.” As crianças são exploradoras e experimentadoras natas. Elas sentem, agem, refletem e constroem novas concepções a partir das suas vivências.
Segundo RCNEI (1998, p. 89) “...as artes visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e características próprias...” As crianças devem ser envolvidas num ambiente cuja aprendizagem envolva o fazer artístico, a apreciação e a reflexão. Para isso, as aulas de artes não devem ser apenas coadjuvantes de um conhecimento de outra área, a fim de reforçar os conteúdos estudados. Em conversa informal com uma das professoras da pré-escola, perguntei como ela insere a arte em seu planejamento. A professora descreveu o seguinte: “Era aula sobre as estações do ano. Fiz as explicações sobre elas e mostrei figuras. Depois cada criança recebeu uma folha de ofício para desenhar a estação que mais gostou.” (sic)
A arte tem conteúdos próprios que podem ser absorvidos por crianças de qualquer idade. As professoras desse segmento da Educação Básica necessitam apropriar-se desse conhecimento. Atualmente nas salas de aula da instituição observada, somente o fazer artístico tem espaço, mesmo assim somente como recreação ou avaliação do conteúdo estudado. As aulas de artes visuais na educação infantil poderiam ir além de meras representações das atividades propostas. A criança de creche e pré-escola pode ser estimulada constantemente nos aspectos imaginativos, perceptivos, intuitivos e cognitivos a fim de desenvolver suas competências criativas. É no fazer artístico que a criança desenvolve sua imaginação criadora, sua expressão, sua sensibilidade e sua capacidade estética. Nos primeiros anos de vida, a criança ainda não representa nos seus rabiscos o que ver ao seu redor, mas o movimento repetitivo e mecânico, podem ampliar o conhecimento de seu próprio corpo, do mundo e do próprio desenho.
São muitas as concepções vigentes ainda hoje para o ensino das artes visuais. Há quem defenda e adote as ideias de Friedrich Froebel, cuja concepção pedagógica chamada de diretivista chegou ao Brasil em 1896, onde o ensino de artes visuais para crianças é baseado no treino motor e do olhar. As metodologias giravam em torno de modelos xerocopiados para colorir ou técnicas de desenho, modelagem e pintura. O uso dessa concepção pedagógica desvaloriza e limita a criatividade infantil, impondo-lhe fórmulas para a expressão artística. Paralelamente, há a concepção da livre expressão defendida por Viktor Lowenfeld e John Dewey. Segundo Fusari e Ferraz (1993), essa concepção traz a ideia de que a criança deve criar espontaneamente, sem intervenção direta do professor e sem desafios que incentivem sua capacidade criativa.
Os outros dois aspectos para o desenvolvimento do conhecimento de artes visuais (apreciação e reflexão) são pouco utilizados nas escolas de E.I. Embora não os considerem em suas aulas, algumas professoras da instituição estudada, com as quais conversei, não concordam com suas colegas que parecem ainda subestimar a capacidade perceptiva da criança pequena e não vêem sentido em confrontá-las com imagens de pinturas, desenhos e gravuras. A apreciação de imagens pode se dar a partir de perguntas que instiguem a imaginação, a observação e o interesse das crianças por essas imagens. Nada impede que as crianças sejam apresentadas a obras das diversas épocas da história da arte mundial e conheçam seus autores (RNCEI, 1998). Embora a atenção da criança pequena seja mais curta, é possível manter o interesse dela na observação e apreciação de uma obra de arte. A criatividade da professora é que vai aumentar ou limitar seu interesse. A mesma professora da pré-escola já mencionada, admitiu que nunca pensou em planejar uma aula de arte onde o assunto fosse um pintor e sua obra, a forma como ele usa as cores, as motivações para pintar, os sentimentos envolvidos etc.
A criança pode e deve receber desde cedo a educação para olhar, que a possibilite refletir sobre a obra, quem a fez e porque a fez. Isso se chama fruição. A reflexão, o conhecimento, a emoção, aliados a sensação e ao prazer gerado pelo contato com as produções artísticas são conceitos necessários para a aprendizagem em artes visuais.
Para que isso aconteça é aconselhável que a professora escolha a maior diversidade possível de artistas e obras, e que sejam significativos para as crianças. Por exemplo: artistas como Tarsila do Amaral e Aldemir Martins que utilizavam em suas pinturas elementos do cotidiano como animais, crianças, brincadeiras infantis e objetos da cultura regional com cores e formas exuberantes e atraentes. Contudo, é possível que as crianças tenham acesso também a obras de artistas abstracionistas ou renascentistas. “Nesses casos, há que se observar o sentido narrativo que elas atribuem a essas imagens e considerá-lo como parte do processo de construção da leitura de imagens.” (RCNEI, 1998)
No Rio de Janeiro, o Museu Casa do Pontal tem um projeto de visita guiada para crianças pequenas. O objetivo do projeto é levar a arte popular para dentro das escolas públicas. Os guias são, em geral, arte-educadores que vestem roupas coloridas e dão as boas vindas com um cavaquinho na mão. Segundo Juliana Prado, arte-educadora há 20 anos, a narrativa é muito importante para a compreensão das imagens, especialmente para as crianças pequenas, que se utilizam dela para interpretar o que vêem.
Em Fortaleza, há um projeto semelhante no Museu do Ceará. As professoras e professores recebem uma rápida capacitação antes de levarem seus alunos. As crianças são recepcionadas por Dorinha (personagem de teatro de bonecos criada pelos idealizadores do projeto) que explica o que é um museu, o que é
Segundo RCNEI (1998, p. 89) “...as artes visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e características próprias...” As crianças devem ser envolvidas num ambiente cuja aprendizagem envolva o fazer artístico, a apreciação e a reflexão. Para isso, as aulas de artes não devem ser apenas coadjuvantes de um conhecimento de outra área, a fim de reforçar os conteúdos estudados. Em conversa informal com uma das professoras da pré-escola, perguntei como ela insere a arte em seu planejamento. A professora descreveu o seguinte: “Era aula sobre as estações do ano. Fiz as explicações sobre elas e mostrei figuras. Depois cada criança recebeu uma folha de ofício para desenhar a estação que mais gostou.” (sic)
A arte tem conteúdos próprios que podem ser absorvidos por crianças de qualquer idade. As professoras desse segmento da Educação Básica necessitam apropriar-se desse conhecimento. Atualmente nas salas de aula da instituição observada, somente o fazer artístico tem espaço, mesmo assim somente como recreação ou avaliação do conteúdo estudado. As aulas de artes visuais na educação infantil poderiam ir além de meras representações das atividades propostas. A criança de creche e pré-escola pode ser estimulada constantemente nos aspectos imaginativos, perceptivos, intuitivos e cognitivos a fim de desenvolver suas competências criativas. É no fazer artístico que a criança desenvolve sua imaginação criadora, sua expressão, sua sensibilidade e sua capacidade estética. Nos primeiros anos de vida, a criança ainda não representa nos seus rabiscos o que ver ao seu redor, mas o movimento repetitivo e mecânico, podem ampliar o conhecimento de seu próprio corpo, do mundo e do próprio desenho.
São muitas as concepções vigentes ainda hoje para o ensino das artes visuais. Há quem defenda e adote as ideias de Friedrich Froebel, cuja concepção pedagógica chamada de diretivista chegou ao Brasil em 1896, onde o ensino de artes visuais para crianças é baseado no treino motor e do olhar. As metodologias giravam em torno de modelos xerocopiados para colorir ou técnicas de desenho, modelagem e pintura. O uso dessa concepção pedagógica desvaloriza e limita a criatividade infantil, impondo-lhe fórmulas para a expressão artística. Paralelamente, há a concepção da livre expressão defendida por Viktor Lowenfeld e John Dewey. Segundo Fusari e Ferraz (1993), essa concepção traz a ideia de que a criança deve criar espontaneamente, sem intervenção direta do professor e sem desafios que incentivem sua capacidade criativa.
Os outros dois aspectos para o desenvolvimento do conhecimento de artes visuais (apreciação e reflexão) são pouco utilizados nas escolas de E.I. Embora não os considerem em suas aulas, algumas professoras da instituição estudada, com as quais conversei, não concordam com suas colegas que parecem ainda subestimar a capacidade perceptiva da criança pequena e não vêem sentido em confrontá-las com imagens de pinturas, desenhos e gravuras. A apreciação de imagens pode se dar a partir de perguntas que instiguem a imaginação, a observação e o interesse das crianças por essas imagens. Nada impede que as crianças sejam apresentadas a obras das diversas épocas da história da arte mundial e conheçam seus autores (RNCEI, 1998). Embora a atenção da criança pequena seja mais curta, é possível manter o interesse dela na observação e apreciação de uma obra de arte. A criatividade da professora é que vai aumentar ou limitar seu interesse. A mesma professora da pré-escola já mencionada, admitiu que nunca pensou em planejar uma aula de arte onde o assunto fosse um pintor e sua obra, a forma como ele usa as cores, as motivações para pintar, os sentimentos envolvidos etc.
A criança pode e deve receber desde cedo a educação para olhar, que a possibilite refletir sobre a obra, quem a fez e porque a fez. Isso se chama fruição. A reflexão, o conhecimento, a emoção, aliados a sensação e ao prazer gerado pelo contato com as produções artísticas são conceitos necessários para a aprendizagem em artes visuais.
Para que isso aconteça é aconselhável que a professora escolha a maior diversidade possível de artistas e obras, e que sejam significativos para as crianças. Por exemplo: artistas como Tarsila do Amaral e Aldemir Martins que utilizavam em suas pinturas elementos do cotidiano como animais, crianças, brincadeiras infantis e objetos da cultura regional com cores e formas exuberantes e atraentes. Contudo, é possível que as crianças tenham acesso também a obras de artistas abstracionistas ou renascentistas. “Nesses casos, há que se observar o sentido narrativo que elas atribuem a essas imagens e considerá-lo como parte do processo de construção da leitura de imagens.” (RCNEI, 1998)
No Rio de Janeiro, o Museu Casa do Pontal tem um projeto de visita guiada para crianças pequenas. O objetivo do projeto é levar a arte popular para dentro das escolas públicas. Os guias são, em geral, arte-educadores que vestem roupas coloridas e dão as boas vindas com um cavaquinho na mão. Segundo Juliana Prado, arte-educadora há 20 anos, a narrativa é muito importante para a compreensão das imagens, especialmente para as crianças pequenas, que se utilizam dela para interpretar o que vêem.
Em Fortaleza, há um projeto semelhante no Museu do Ceará. As professoras e professores recebem uma rápida capacitação antes de levarem seus alunos. As crianças são recepcionadas por Dorinha (personagem de teatro de bonecos criada pelos idealizadores do projeto) que explica o que é um museu, o que é
quinta-feira, 13 de maio de 2010
PROJETO DE MÚSICA, DANÇA E TEATRO
PROJETO: FAZENDO ARTE NA ESCOLA: SOU CRIANÇA, SOU ARTISTA
LINGUAGENS ARTÍSTICAS: MÚSICA, TEATRO E DANÇA
Faixa etária: 1 a 5 anos
Duração: 1º semestre
Justificativa
O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas nesta fase da infância. A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma.
Nossas crianças se encontram na fase do pensamento concreto e faz uso de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Este projeto abordará as diferentes linguagens artísticas e fornecerá oportunidades para explorar a música, a dança e o teatro.
Objetivos gerais:
• Comunicar e expressar pensamentos e sentimentos por meio das linguagens da música, teatro e dança;
• Produzir trabalhos de arte utilizando a música, o teatro e a dança;
• Ampliar o conhecimento de mundo, entrando em contato com as diversas formas de expressão artística.
Objetivos específicos:
• Valorizar suas próprias produções e de outras crianças;
• Identificar e utilizar os materiais, instrumentos e técnicas relacionadas com as atividades artísticas;
• Contextualizar algumas obras, conhecendo sobre a vida dos autores,e compositores;
• Observar, apreciar e fazer a releitura das produções artísticas da humanidade, conhecendo obras de representantes da arte brasileira regional e nacional;
• Desenvolver o gosto, a atenção e a sensibilidade em relação á música;
• Interagir e ampliar conhecimento sonoro, expressando oralmente e corporalmente a música através da dança;
• Explorar sons do próprio corpo, do corpo dos outros e de outros elementos;
• Confeccionar e manusear instrumentos musicais;
• Dançar ao som de ritmos variados;
• Dramatizar histórias espontaneamente e sob a orientação da professora.
Atividades previstas:
• Observação e apreciação de obras (músicas e histórias) de artistas nacionais e internacionais;
• Confeccionar instrumentos musicais de sucata;
• Dramatização de história usando fantoches e outros recursos;
• Criação de músicas a partir de outras músicas conhecidas;
• Brincar de roda e cirandas;
• Criação de canções;
• Estudo de elementos musicais (silêncio, ritmo, harmonia, intensidade etc);
• Uso de histórias musicadas: Pedro e o lobo, Os saltimbancos etc, que ouvirão, dramatizarão a estória, desenharão as situações e/ou personagens, cantarão as melodias etc.
Conteúdos
• Obras musicais e de teatro de artistas brasileiros e internacionais;
• Diferentes ritmos musicais;
• Uso do corpo através de movimentos coordenados e livres;
• Coordenação motora fina e ampla;
• Expressão oral e escrita.
Produto final
• Apresentação da bandinha e danças;
• Apresentação das pecinhas montadas pela turma.
Avaliação
Será feita através da observação sistemática e direta da criança, agindo como mediadora de suas conquistas considerando a diversidade de interesses e possibilidades de exploração do mundo pela criança e através de registro para elaboração do relatório individual de cada aluno.
LINGUAGENS ARTÍSTICAS: MÚSICA, TEATRO E DANÇA
Faixa etária: 1 a 5 anos
Duração: 1º semestre
Justificativa
O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas nesta fase da infância. A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma.
Nossas crianças se encontram na fase do pensamento concreto e faz uso de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Este projeto abordará as diferentes linguagens artísticas e fornecerá oportunidades para explorar a música, a dança e o teatro.
Objetivos gerais:
• Comunicar e expressar pensamentos e sentimentos por meio das linguagens da música, teatro e dança;
• Produzir trabalhos de arte utilizando a música, o teatro e a dança;
• Ampliar o conhecimento de mundo, entrando em contato com as diversas formas de expressão artística.
Objetivos específicos:
• Valorizar suas próprias produções e de outras crianças;
• Identificar e utilizar os materiais, instrumentos e técnicas relacionadas com as atividades artísticas;
• Contextualizar algumas obras, conhecendo sobre a vida dos autores,e compositores;
• Observar, apreciar e fazer a releitura das produções artísticas da humanidade, conhecendo obras de representantes da arte brasileira regional e nacional;
• Desenvolver o gosto, a atenção e a sensibilidade em relação á música;
• Interagir e ampliar conhecimento sonoro, expressando oralmente e corporalmente a música através da dança;
• Explorar sons do próprio corpo, do corpo dos outros e de outros elementos;
• Confeccionar e manusear instrumentos musicais;
• Dançar ao som de ritmos variados;
• Dramatizar histórias espontaneamente e sob a orientação da professora.
Atividades previstas:
• Observação e apreciação de obras (músicas e histórias) de artistas nacionais e internacionais;
• Confeccionar instrumentos musicais de sucata;
• Dramatização de história usando fantoches e outros recursos;
• Criação de músicas a partir de outras músicas conhecidas;
• Brincar de roda e cirandas;
• Criação de canções;
• Estudo de elementos musicais (silêncio, ritmo, harmonia, intensidade etc);
• Uso de histórias musicadas: Pedro e o lobo, Os saltimbancos etc, que ouvirão, dramatizarão a estória, desenharão as situações e/ou personagens, cantarão as melodias etc.
Conteúdos
• Obras musicais e de teatro de artistas brasileiros e internacionais;
• Diferentes ritmos musicais;
• Uso do corpo através de movimentos coordenados e livres;
• Coordenação motora fina e ampla;
• Expressão oral e escrita.
Produto final
• Apresentação da bandinha e danças;
• Apresentação das pecinhas montadas pela turma.
Avaliação
Será feita através da observação sistemática e direta da criança, agindo como mediadora de suas conquistas considerando a diversidade de interesses e possibilidades de exploração do mundo pela criança e através de registro para elaboração do relatório individual de cada aluno.
BRINQUEDOTECA
PROJETO BRINQUEDOTECA: Lugar de brincar, aprender e criar
1. JUSTIFICATIVA:
A presença da Brinquedoteca na vida das crianças hoje tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, uma vez que vem proporcionar às crianças a aprendizagem e aquisição de conhecimentos, além do desenvolvimento de habilidades e competências de forma natural e agradável. Outra competência fundamental para a evolução integral da criança é o reconhecimento da vida cotidiana em sociedade e nas relações familiares e o respeito ao espaço do outro.
Assim, a brinquedoteca é um espaço onde o jogo simbólico e de faz-de-conta proporciona uma aprendizagem significativa, onde a criança representa livremente sua realidade e seus desejos.
2. OBJETIVOS :
• Proporcionar oportunidade para que as crianças possam brincar sem cobrança de desempenho;
• Estimular o desenvolvimento da capacidade de concentração e atenção;
• Estimular o prazer pelo faz-de-conta e pelo jogo simbólico;
• Desenvolver as relações pessoais ;
• Estimular a criatividade;
• Valorizar o brinquedo como atividade promotora do desenvolvimento intelectual e social;
• Incentivar o respeito ao outro e o cuidado com os espaços da escola.
• Brincar e criar;
3. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA
Na Brinquedoteca serão desenvolvidas atividades lúdicas através de jogos simbólicos (imitação do cotidiano de uma família: os papéis de cada membro da família), brincadeiras populares (esconde-esconde etc.), uso de brinquedos diversos (carros, bonecas, jogo de montar etc.), leitura de livros infantis e construção de jogos e brinquedos utilizando sucata. As crianças constroem seus brinquedos a partir de um tema proposto pela professora e com o material descartável (sucata), elas produzem carros, ônibus, helicóptero, assim além de estimular a criatividade das crianças, as conscientizamos sobre a reutilização de certos materiais para a reciclagem. O faz-de-conta será estimulado através do uso das roupas e fantasias e do reconto de histórias através do teatro de fantoches.
4. CONTEÚDOS ATITUDINAIS:
• Valores: respeito, solidariedade, cooperação, amizade etc;
• Ludicidade;
• Motricidade;
• Linguagem oral e escrita;
• Criatividade e imaginação.
5. CONTEÚDOS:
• Valorização das relações familiares;
• Os membros de uma família e seus papéis;
• Os cômodos de uma casa;
• Os diferentes tipos de moradias;
• Conto e reconto de histórias;
• Amizade e cooperação;
• etc
6. AVALIAÇÃO:
Deverá ser formativa, contínua e processual, através de observação .
“Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. É uma arte,
um dom natural que, quando bem cultivado, irá contribuir, no futuro, para a eficiência e o
equilíbrio do adulto. A Brinquedoteca favorece a ludicidade, tão importante para a saúde mental
do ser humano, resgatando um espaço para a expressão mais genuína do ser, é o espaço do
exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.”
domingo, 11 de abril de 2010
IDEIAS PARA TRABALHAR ARTE COM CRIANÇAS PEQUENAS - PARTE II
Esse é o projeto de artes que foi aplicado no CEI CENTRO DE ESTIMULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL - CEDI que atende crianças de 1 a 5 anos:
PROJETO: FAZENDO ARTE NA ESCOLA: SOU CRIANÇA, SOU ARTISTA
Faixa etária: 1 a 5 anos
Duração: 03 meses
Justificativa
O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas nesta fase da infância. A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e criatividade. A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma.
Nossas crianças se encontram na fase do pensamento concreto e faz argo uso de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Este projeto abordará as diferentes linguagens artísticas e fornecerá oportunidades para explorar as artes visuais, a música, a dança e o teatro.
Objetivos gerais:
• Comunicar e expressar pensamentos e sentimentos por meio de todas as linguagens das artes visuais, música, teatro e dança;
• Produzir trabalhos de arte utilizando todas as linguagens da arte;
• Ampliar o conhecimento de mundo, entrando em contato com as diversas formas de expressão artística.
Objetivos específicos:
• Valorizar suas próprias produções e de outras crianças;
• Identificar e utilizar os materiais, instrumentos e técnicas relacionadas com as atividades artísticas;
• Contextualizar algumas obras, conhecendo sobre a vida dos pintores, sua época e local onde viveram;
• Observar, apreciar e fazer a releitura das produções artísticas da humanidade, conhecendo obras de representantes da arte brasileira e internacional;
• Desenvolver o gosto, a atenção e a sensibilidade em relação á música;
• Interagir e ampliar conhecimento sonoro, expressando oralmente e corporalmente a música através da dança;
• Explorar sons do próprio corpo, do corpo dos outros e de outros elementos;
• Confeccionar e manusear instrumentos musicais
• Dançar ao som de ritmos variados;
• Dramatizar histórias espontaneamente e sob a orientação da professora.
Atividades previstas:
• Observação e apreciação de obras de arte de artistas nacionais e internacionais;
• Experimentação de diferentes técnicas de desenho e pintura;
• Esculpir em argila;
• Confeccionar instrumentos musicais de sucata;
• Visita ao museu do Centro Cultural Dragão do Mar;
• Dramatização de história;
Conteúdos
• Obras de arte de autores nacionais e internacionais;
• Diferentes ritmos musicais;
• Uso do corpo através de movimentos coordenados e livres;
• Coordenação motora fina e ampla;
• Expressão oral e escrita.
Produto final
• Exposição dos trabalhos de artes visuais;
• Apresentação da bandinha e danças;
• Apresentação das pecinhas montadas pela turma.
Avaliação
Será feita através da observação sistemática e direta da criança, agindo como mediadora de suas conquistas considerando a diversidade de interesses e possibilidades de exploração do mundo pela criança e através de registro para elaboração do relatório individual de cada aluno.
IDEIAS PARA TRABALHAR ARTE COM CRIANÇAS PEQUENAS
Como a criança pequena aprende arte? Algumas sugestões de aulas da revista Nova escola para uma aula de música e ritmo:
Ritmo de aprendizado
Faixa etária
0 a 3 anos
Conteúdo
Linguagem musical e expressão corporal
Objetivo
Estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais.
Tempo estimado
30 minutos, uma ou duas vezes por semana.
Materiais necessários
Instrumentos de percussão, sucatas que produzam som, guizos e CDs.
Organização da sala
Em roda.
Conteúdo relacionado
Desenvolvimento
Atividade 1
Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso básico ou do tempo forte da música.
Palma, palma, palma (bater palmas no tempo forte)
Pé, pé, pé (bater o pé no chão)
Roda, roda, roda (rodar no lugar)
Caranguejo peixe é! (no é, agachar no chão)
Outras propõem uma experiência rítmica.
Rá, rá, rá, a minha machadinha,
Rá, rá, a minha machadinha,
Quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Quem te pôs a mão sabendo que és minha? (rodar de mãos dadas)
Se tu és minha eu também sou tua,
Se tu és minha eu também sou tua,
Pula machadinha para o meio da rua
Pula machadinha para o meio da rua
(pular para o meio da roda)
No meio da rua não hei de ficar
No meio da rua não hei de ficar
Pula machadinha para o teu lugar
Pula machadinha para o teu lugar
(pular de costas para seu lugar original na roda)
Atividade 2
O ritmo está presente também no falar, nos poemas e nas parlendas.
Chuva, chuva, chuvisquinho
Sua calça tem furinho
Chuva, chuva, chuvarada
Sua calça está furada
Atividade 3
A roda começa girando devagar e acelera até chegar ao dez
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um, bota dois, bota três, bota
quatro ... bota nove, bota dez! (todos se agacham)
Atividade 4
Estimule o acompanhamento de canções com palmas, brinquedos ou instrumentos musicais feitos com sucata ou objetos do cotidiano. Eles foram chamados pela pesquisadora argentina Judith Akoschky de ¿cotidiáfonos¿, pois são construídos com base no que se tem disponível. São dessa categoria peças como maçanetas ou torneiras (percutidas com ferrinhos, emitem um som metálico e bonito), guizos (amarrados com fita nos pulsos ou tornozelos, tocam quando movimentados) e radiografias (quando agitadas, produzem um barulho engraçado).
Avaliação
Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.
Ritmo de aprendizado
Faixa etária
0 a 3 anos
Conteúdo
Linguagem musical e expressão corporal
Objetivo
Estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais.
Tempo estimado
30 minutos, uma ou duas vezes por semana.
Materiais necessários
Instrumentos de percussão, sucatas que produzam som, guizos e CDs.
Organização da sala
Em roda.
Conteúdo relacionado
Desenvolvimento
Atividade 1
Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso básico ou do tempo forte da música.
Palma, palma, palma (bater palmas no tempo forte)
Pé, pé, pé (bater o pé no chão)
Roda, roda, roda (rodar no lugar)
Caranguejo peixe é! (no é, agachar no chão)
Outras propõem uma experiência rítmica.
Rá, rá, rá, a minha machadinha,
Rá, rá, a minha machadinha,
Quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Quem te pôs a mão sabendo que és minha? (rodar de mãos dadas)
Se tu és minha eu também sou tua,
Se tu és minha eu também sou tua,
Pula machadinha para o meio da rua
Pula machadinha para o meio da rua
(pular para o meio da roda)
No meio da rua não hei de ficar
No meio da rua não hei de ficar
Pula machadinha para o teu lugar
Pula machadinha para o teu lugar
(pular de costas para seu lugar original na roda)
Atividade 2
O ritmo está presente também no falar, nos poemas e nas parlendas.
Chuva, chuva, chuvisquinho
Sua calça tem furinho
Chuva, chuva, chuvarada
Sua calça está furada
Atividade 3
A roda começa girando devagar e acelera até chegar ao dez
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um, bota dois, bota três, bota
quatro ... bota nove, bota dez! (todos se agacham)
Atividade 4
Estimule o acompanhamento de canções com palmas, brinquedos ou instrumentos musicais feitos com sucata ou objetos do cotidiano. Eles foram chamados pela pesquisadora argentina Judith Akoschky de ¿cotidiáfonos¿, pois são construídos com base no que se tem disponível. São dessa categoria peças como maçanetas ou torneiras (percutidas com ferrinhos, emitem um som metálico e bonito), guizos (amarrados com fita nos pulsos ou tornozelos, tocam quando movimentados) e radiografias (quando agitadas, produzem um barulho engraçado).
Avaliação
Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.
Assinar:
Postagens (Atom)